As adegas estão cada vez mais comuns nos projetos de residências e apartamentos pelo mundo, um tendência também em nosso país. Os arquitetos Maria Alice Crippa e Gustavo Assis, se inspiraram em um jovem casal, que adora viajar e conhecer o mundo em busca de bons vinhos. Além de gostarem de colecionar obras de arte, buscam o prazer em ler um bom livro e tomar um vinho diferenciado. A idéia, foi levar requinte a Adega, fugindo dos padrões tradicionais rústicos do ambiente. A proposta baseou-se na simplicidade do traço e as linhas retas como marca registrada deste trabalho, buscando enfatizar uma linguagem peculiar de pureza das linhas, de modo a criar um espaço atraente e confortável. Materiais como o mármore Persa Fendi, a madeira Louro Freijó, Nude e Ruggine da Berneck, o couro e conforto das poltronas Natuzzi, e a vegetação de musgo natural, criam um mix de sensações que vão da elegância ao aconchego. Os arquitetos idealizaram ainda, uma suposta variedade de anotações do casal em um mapa mundi desenhado na parede, onde vivenciam os lugares ao redor do mundo que visitaram, e as principais uvas de cada país, o desenho foi realizado pela Ilustradora Jhully Basso.
A proposta da Adega integrada a outro ambiente social da casa é uma grande tendência. Mesmo com as moradias cada vez mais compactas, essa pratica de reunir amigos e familiares em casa para degustar de um bom vinho tem sido cada vez mais constante e mais simples, e nada mais prático e harmônico, do que incorporar adegas em ambientes sociais e comuns, como salas de estar, jantar e espaços gourmet. As adegas ganharam espaço decorativo, e integradas a espaços sociais, proporcionam maior comodidade aos apreciadores da bebida. O ambiente Estar com Adega explora ainda os volumes e a espacialidade dos móveis suspensos. Os Arquitetos desenharam um móvel multifuncional, que serve de rack para TV, aparador, biblioteca, lareira e adega, mostrando que os ambientes pequenos poder ser práticos e funcionais, sem perder a elegância e o aconchego.
A paixão pelo design, inovação e ousadia, fez com que os arquitetos Maria Alice Crippa e Gustavo Assis, optassem pelo uso de um revestimento Italiano chamado Moss Wall, no ambiente Estar com Adega da Casa Cor Paraná 2016. Trata-se de uma parede verde natural, a ser usada em ambientes internos. São placas cobertas de um tipo de líquen (musgo) natural de origem escandinava, que passa por um processo de estabilização e mantém todas as suas características naturais de frescor e suavidade. Este musgo não requer manutenção alguma, pois não cresce, portanto não é preciso podar e nem molhar. Ele se mantém com a umidade do ar, que necessita ser de apenas 40%. E funciona como uma esponja, absorvendo o excesso de umidade em ambientes superúmidos. Além disto, o Moss Wall, tem certificado contra incêndio, e também certificado fitossanitário, ou seja, o ambiente onde ele é instalado, é inóspito para insetos e bactérias, portanto pode ser instalado em qualquer ambiente como restaurantes, clínicas, etc. Não mofa e também não representa problema para quem tem alergias. É um material acústico, pois absorve de 35% a 50% de som. A instalação é rápida e fácil. Não é preciso nenhum tipo de preparação. As placas são uma chapa de aço bem fina e se fixam como um quadro, já vêm furadas. É vendido por m² (4 placas de 0,40 x 0, 60m). Além dessas placas padrão é possível fazer projetos personalizados, com desenhos e mistura de cores, conforme ideias do arquiteto/designer. É um produto feito à mão e patenteado pela empresa italiana Verde Profilo. Na Europa e EUA já é uma super tendência. As grandes empresas já aderiram à moda da parede verde natural e sem manutenção (lojas da Dolce e Gabbana, escritórios da Google e Red Bull são alguns exemplos).
Há também, um antigo Cocho de sal de animais, de madeira embuia, com mais de 50 anos deixado no tempo, encontrado em uma fazenda na região de São João do Triufo pela Boulle Móveis Rústicos. A beleza é o desgaste da Madeira causado pelo tempo. Os Arquitetos Maria Alice Crippa e Gustavo Assis, enfatizam a ideia de que, dar sobrevida aos materiais descartados pelo homem e pela natureza, mostra preocupação com as questões de sustentabilidade e preservação do meio ambiente, além de trazer história e um design inusitado a Arquitetura de Interiores